Viver em condomínio também significa compartilhar espaços e responsabilidades. Essa rotina inclui cuidar do ambiente coletivo e até do impacto que ele gera na cidade. Nesse contexto, a separação de lixo em condomínios é um ponto essencial, porque garante que os resíduos sejam destinados corretamente, ajudando a reduzir a poluição e incentivando a prática da reciclagem.
Mas afinal, como funciona a separação de resíduos? Depende! Os tipos de resíduos são variados: cada um tem a sua própria forma de organização, lixeira e ponto de descarte. Vamos entender um pouco mais sobre isso:
– Lixo seco: é todo tipo de material que pode ser higienizado e tratado para reciclagem ou reutilização. Isso inclui papéis, jornais, revistas, caixas, sacolas plásticas, vidros íntegros, garrafas, latas e potes, por exemplo. Em resumo, são materiais capazes de ser limpos e que não ficam contaminados ou sujos por outras substâncias, orgânicas ou não.
– Lixo úmido: é todo tipo de material que não pode ser higienizado para reciclagem ou reutilização, como resto de comida, embalagens que absorvem gordura, papel higiênico, bituca de cigarro, fraldas descartáveis, vidros quebrados de algum líquido e guardanapos sujos, por exemplo. Ou seja, é basicamente todo lixo incapaz de passar por um processo completo de lavagem e secagem.
– Lixo não reciclável: são os materiais que não se encaixam nem no seco, nem no úmido. Englobam cerâmicas, acrílico, papéis plastificados, metalizados ou parafinados (embalagens de biscoito, por exemplo), fotografias, espelhos, fitas e etiquetas adesivas etc.
Além dessas categorias mais amplas, cada material possui um tipo exclusivo de descarte. As lixeiras coloridas, por exemplo, que até já fazem parte de vários condomínios, ditam o descarte de lixo comum.
DMLU apoia e orienta a separação de lixo em condomínios de Porto Alegre
Compreender essas diferenças é essencial para que condôminos e gestores organizem corretamente os pontos de descarte e incentivem a separação de lixo em condomínios, contribuindo para a eficiência da coleta em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Sobre isso, a legislação nacional (Lei nº 12.305/2010) institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Já em Porto Alegre, o Código Municipal de Limpeza Urbana (Lei nº 728/2014) reforça a importância do manejo adequado e da preservação ambiental.
Para ampliar essa conscientização, o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) oferece gratuitamente palestras, cursos e workshops sobre gestão de resíduos, destinados a condomínios e também a empresas, escolas e instituições.

Nessas atividades, conduzidas pela Equipe de Gestão e Educação Ambiental (EGEA), moradores aprendem sobre educação ambiental, separação e descarte correto de resíduos, formação de hortas comunitárias e compostagem, com possibilidade de tirar dúvidas e receber orientações práticas.
Os agendamentos podem ser feitos pelo e-mail egea@dmlu.prefpoa.com.br ou pelo telefone (51) 3289-6865, com prazo de até 45 dias para realização.
Quando aplicam boas práticas de descarte e colocam a separação de lixo em pauta, os condomínios se tornam agentes ativos da sustentabilidade. Assim, ajudam a construir uma cidade muito mais limpa, organizada e consciente, além de se tornarem mais limpos e valorizados.
LEIA MAIS EM:
Blog CR | Morador consciente: GUIA PRÁTICO sobre separação e descarte de lixo em Porto Alegre
Prefeitura de Porto Alegre | Educação Ambiental – Resíduos Sólidos Urbanos
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